Lavagem
Henrique Magalhães O quadrinista paraibano Shiko, conhecido nacionalmente pelo lançamento de Piteco-Ingá, pela Maurício de Sousa Produções, bem como pela adaptação do romance O Quinze, de Rachel de Queiroz, pela editora Ática, tem já uma longa produções nas histórias em quadrinhos. Seus primeiros trabalhos foram publicados em seu fanzine Marginal, lançado na década de 1990, que depois teve várias histórias reunidas em álbum homônimo pela Marca de Fantasia. Em 2013 Shiko lançou O azul indiferente do céu, também pela Marca de Fantasia e em 2014 saiu Talvez seja mentira, em autoedição. Com Lavagem, álbum com 72 páginas lançado pela editora Mino, Shiko dá mais um passo para a consolidação de sua obra, calcada em sua vivência e bom manancial literário. O enfoque privilegiado de Shiko é nas HQ de terror, que não necessariamente remete ao sobrenatural. São as tensões do cotidiano que ele procura realçar, criando o clima por vezes claustrofóbico de suas histórias. É o que se apreende na entrevista concedida a Ramon Vitral publicada na edição de maio da revista Rolling Stone Brasil, que pode ser conferia no link a seguir: Leia mais
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