Editora Marca de Fantasia
Henrique Magalhães A Marca de Fantasia foi fundada em 1995 em João Pessoa, PB, por Henrique Magalhães, sendo uma editora independente do mercado, mas ligada ao Departamento de Comunicação da UFPB em nível de projeto de extensão. Em 2008, devido ao seu caráter cada vez mais acadêmico, transferiu-se para o Mestrado em Comunicação, da mesma Universidade, acompanhando as atividades de seu criador. Inicialmente a editora tinha três linhas editoriais: 1. Publicações seriadas, com o fanzine Top! Top!, de informações e promoção dos quadrinhos nacionais; revista Tyli-Tyli/Mandala, voltada aos quadrinhos poético-filosóficos; e Imaginário!, ligada ao Grupo de Pesquisa em Humor, Quadrinhos e Games, do Mestrado em Comunicação da UFPB; 2. Álbuns, com obras autorais avulsas, e a série Das tiras coração, com coletâneas de tiras de todo o país, mas publicadas em jornais locais ou em edições independentes; 3. Livros, com estudos sobre o universo dos quadrinhos, fanzines e áreas afins. Logo o projeto foi se ampliando, abrigando novas linhas temáticas, como a série Corisco, de revistas em quadrinhos com histórias curtas e experimentais; Maria Magazine, revista de tiras de Henrique Magalhães e convidados e Artlectos e Pós-Humanos, de Edgar Franco, com quadrinhos ligados ao seu universo ficcional “Aurora Pós-humana”.
Os álbuns também se ampliaram com a série Biografix, com a obra seminal de autores brasileiros e Repertório, dando ênfase a propostas de quadrinhos autorais. Os livros ganharam a série Quiosque, dirigida aos quadrinhos e fanzines; a série Veredas, com estudos sobre Comunicação, Artes Visuais Linguística e Cultura Pop; e Periscópio, com as pesquisas realizadas na área acadêmica, Mestrado em Comunicação e Linguística. O objetivo da editora Marca de Fantasia, além da divulgação da pesquisa acadêmica, é a promoção da História em Quadrinhos nacional, o resgate de sua história e autores, bem como o estímulo à criação e experimentação. Dirige-se, principalmente, aos novos autores, que não encontram espaço no mercado, seja por desinteresse comercial deste, seja pela excentricidade das obras. A editora não tem fins lucrativos e visa a pesquisa e a difusão da arte e do conhecimento. Seu público potencial são os interessados em História em Quadrinhos, em particular os quadrinhos nacionais de caráter autoral e experimental. Com a ampliação da linha em direção ao meio acadêmico, conta com o interesse dos estudantes de Comunicação e Artes, que realizam pesquisas sobre quadrinhos e publicações independentes, com especificidade nos fanzines e revistas autoeditadas. Marca de Fantasia
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